domingo, 24 de junho de 2018

A mochila "gira" de viajante...rs

Como eu disse já algumas vezes (várias...rs), eu sou uma apaixonada por viagens - há quem diga que eu seja uma cidadã do mundo, um apelido carinhoso para mochileiro, nômade, viajante, inquieto, etc...rs - título que aceito de muito bom grado, até porque eu sou uma eterna aprendiz e quem viaja está sempre aprendendo algo diferente. Acontece que nessas minhas viagens, poucas vezes (para não dizer nenhuma...rs) eu tinha grana mesmo (muita) para gastar . Minhas viagens foram sempre "na tora"...rs....surgia a vontade, pesquisava, decidia, comprava a passagem em promoção e/ou dividia em 10 mil vezes (rs), ficava hospedada na casa de amigos/conhecidos e nunca montava roteiros (e tenho uma explicação para isso, que não é falta de planejamento, organização...rs). Outro ponto é que eu viajava fora de alta temporada!*OBS: coloco os verbos no passado porque agora vivo em outro país (e não tem essa de dividir, parcelar, etc...rs...então não sei como será daqui pra frente...rs)* Sempre fugi dela (a tal da alta temporada...rs)!Porque paga-se muito mais e aproveita-se muito menos o lugar, e, embora eu ame gente, detesto muvuca (e aqui entra a explicação do por que de eu não montar roteiros, que é a mesma): como eu sou uma pessoa extremamente ligada a energia (cientificamente falando somos energia em movimento e é ela que move o mundo), eu gosto de viver os lugares que visito! Em geral não vou em lugares que todo turista vai: pontos turísticos (tenho a sensação de que ponto turístico é aquela sujeira que você tem em casa, sabe, e aí chega aquela visita inesperada e você varre a sujeira para debaixo do tapete...rs), então eu sempre faço amizades com nativos, que me levam em locais onde eles vão, frequentam, gostam (fora que você paga menos nessa opção também e, de quebra tem cia, faz amizades). E fora da alta temporada, além de você economizar, as cidades tendem a estar mais verdadeiras (sem maquiagens), menos cheias e os nativos mais disponíveis para te apresentar o local. E, se der tempo, vou aos pontos turísticos mas, se não der, tudo bem, pesquiso na internet se tiver curiosidade e está tudo certo...rs. Gosto de viajar sozinha, ou poucas pessoas (família, amigos) que conseguem acompanhar meu ritmo (que não é fácil, confesso...rs) - e quando não conseguem não ficam com "mimimi", tipo: "ahhh,você me deixou aqui sozinho" e tal...rs (eu respeito o jeito de ser de cada um e exijo que respeitem o meu). Gosto de me locomover de trem, metro, barco, a pé, carro, ônibus, enfim, o que os nativos fazem. Pelo tempo que estou naquele lugar, eu gosto de vivê-lo, senti-lo. E, definitivamente, montar roteiros ou estar em grupos grandes não permite isso: você fica "formatado", condicionado e tenso porque tem a "obrigação" de fazer isso ou aquilo (se você trabalhar com isso, tudo bem, mas em férias, diversão não dá para mim). Ahhhh, e raramente lembro de tirar fotos (raras vezes mesmo...rs), porque eu vivo tanto o lugar, aproveito tanto aquilo que, para mim, as melhores lembranças são as relações construídas e que ficam na memória e no coração. E aí, nessas minhas viagens, sem grana, para não dizer que não trago nada de físico ( o que eu não vou ser hipócrita em dizer que não trago, pelo contrário, trago sempre que posso...rs), costumo levar a tal da lembrança para a família e amigos (e para mim também). Então geralmente compro chaveiros e/ou imãs de geladeira, que são baratos e dá para comprar mais de um...rs. Daí, nessa brincadeira, eu comecei a colecionar chaveiros! E eu comecei a pensar onde enfiaria todos eles e qual serventia eles teriam (porque detesto acumular coisas sem necessidade...rs). Foi quando olhei para a minha mochila (que já comprei grande justamente para adequar a viagens rápidas e à bagagem de mão) e comecei a colocá-los ali. E, o mais engraçado nessa história é que (tirando o som daquele sininho de pescoço de vaca chatinho, mas fácil de resolver travando-os à mochila...rs) nos lugares onde eu vou as pessoas acham legal (ou gira, fixe, como se fala aqui em Portugal) e acaba sendo um assunto, porque as pessoas tem curiosidade em saber onde você passou, etc. Então, sem querer - ou melhor, sem ter a pretensão, como tudo o que eu faço na vida, ajo sempre de forma espontânea e natural (talvez também por isso as coisas fluam para mim...rs), eu acabei arranjando mais uma forma de fazer amizades...rs

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