segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Bem estar

TERAPIA DO ELOGIO
Arthur Nogueira (Psicólogo)

Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios: não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas.

As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros..
Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.


A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando; amigos, etc.



Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.

A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios.
Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.


Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo quer se sentir querido, a boa dona de casa valorizada, a mulher que
se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro; é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Comece agora!








Você é uma pessoa maravilhosa!
Tenha excelentes dias sempre! E um abençoado fim de semana......bjs !



O entrevistado é Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela
USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.

"Cuidado com os burros motivados"

Em "Heróis de Verdade", o escritor combate a
supervalorização das
aparências diz que falta ao Brasil competência, e
não auto-estima.

ISTOÉ -- Quem são os heróis de verdade?

Roberto Shinyashiki -- Nossa sociedade ensina que,
para ser uma pessoa de
sucesso, você precisa ser diretor de uma
multinacional, ter carro
importado, viajar de primeira classe. O mundo
define que poucas pessoas
deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor
de empresa, há
milhares de funcionários que não chegaram a ser
gerentes.
E essas pessoas são tratadas como uma multidão de
fracassados.
Quando olha para a própria vida, a maioria se
convence de que não valeu a
pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa
maravilhosa. Para mim, é
importante que o filho da moça que trabalha na minha
casa possa se
orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais
simples e transparentes.
Heróis de verdade são aqueles que trabalham para
realizar seus projetos
de vida, e não para impressionar os outros. São
pessoas que sabem pedir
desculpas e admitir que erraram.

ISTOÉ -- O Sr. citaria exemplos?

Shinyashiki -- Quando eu nasci, minha mãe era
empregada doméstica e meu
pai, órfão aos sete anos,empregado em uma farmácia.
Morávamos em
um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado
Vila Margarida. Eles são
meus heróis.Conseguiram criar seus quatro filhos,
que hoje estão bem.
Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está
escrito "100% Jardim
Irene". É pena que a maior parte das pessoas
esconda suas raízes. O
resultado é um mundo vítima da depressão, doença
que acomete hoje 10%
da população americana. Em países como Japão,
Suécia e Noruega, há mais
suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se
mata? Parte da culpa
está na depressão das aparências, que acomete a
mulher que, embora
não ame mais o marido,mantém o casamento, ou o
homem que passa décadas em
um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o
faz se sentir
seguro.

ISTOÉ -- Qual o resultado disso?

Shinyashiki -- Paranóia e depressão cada vez mais
precoces. O pai quer
preparar o filho para o futuro e mete o menino em
aulas de inglês,
informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a
depressão aparece. A única
coisa que prepara uma criança para o futuro é ela
poder ser criança.
Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os
malucos dos pais estão
roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão
adultos inseguros e
terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já
predomina no mundo
corporativo.

ISTOÉ - Por quê?

Shinyashiki -- O mundo corporativo virou um mundo
de faz-de-conta, a
começar pelo processo de recrutamento. É contratado
o sujeito com
mais marketing pessoal. As corporações valorizam
mais a auto-estima do que
a competência. Sou presidente da Editora Gente e
entrevistei uma moça
que respondia todas as minhas perguntas com uma ou
duas palavras. Disse
que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me
respondeu estar muito
interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu
pesasse o desempenho
dela, e não a conversa. Até porque ela era
candidata a um emprego na
contabilidade, e não de relações públicas.
Contratei-a na hora. Num
processo clássico de seleção, ela não passaria da
primeira etapa.

ISTOÉ -- Há um script estabelecido?

Shinyashiki -- Sim. Quer ver uma pergunta estúpida
feita por um
Presidente de multinacional no programa O aprendiz?
"Qual é seu
defeito?"
Todos respondem que o defeito é não pensar na vida
pessoal: "Eu mergulho
de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar".
É exatamente o
que o Chefe quer escutar. Por que você acha que
nunca alguém respondeu ser
desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom
em conversar, em
fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são
promovidos aqueles
que fazem o jogo do poder. O vice-presidente de uma
as maiores empresas
do planeta me disse: "Sabe, Roberto, ninguém chega à
vice-presidência sem
mentir". Isso significa que quem fala a verdade não
chega a diretor?

ISTOÉ -- Temos um modelo de gestão que premia
pessoas mal preparadas?

Shinyashiki -- Ele cria pessoas arrogantes, que não
têm a humildade de se
preparar, que não têm capacidade de ler um livro até
o fim e não
se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes
precisam de motivação, mas
o maior problema no Brasil é competência. Cuidado
com os burros
motivados.
Há muita gente motivada fazendo besteira. Não
adianta você assumir uma
função para a qual não está preparado. Fui
cirurgião e me orgulho de
nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas
tenho a humildade de
reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus
chefes, que foram sábios
em não me dar um caso para o qual eu não estava
preparado. Hoje, o garoto
sai da faculdade achando que sabe fazer uma
neurocirurgia. O Brasil se
tornou incompetente e não acordou para isso.

ISTOÉ -- Está sobrando auto-estima?

Shinyashiki -- Falta às pessoas a verdadeira
auto-estima. Se eu preciso
que os outros digam que sou o melhor, minha
auto-estima está
baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O
cara mal-educado dava
uma gorjeta alta para conquistar o respeito do
garçom. Hoje, como as
pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de
vida se tornou
parecer. As pessoas parecem que sabem, parece que
fazem, parece que
acreditam. E poucos são humildes para confessar que
não sabem. Há muitas
mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer
que é melhor assim.
Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de
que está tudo bem.

ISTOÉ -- Por que nos deixamos levar por essa
necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?

Shinyashiki -- Isso vem do vazio que sentimos. A
gente continua valorizando
os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem
vai
salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu
casamento? O terapeuta. O
problema é que eles não vão salvar nada! Tive um
professor de
filosofia que
dizia: "Quando você quiser entender a essência do
ser humano, imagine a
rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante
um jantar no Palácio de
Buckingham". Pode parecer incrível, mas a rainha
Elizabeth também tem
diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já
chorou de
tristeza, já fez coisas que não deram certo. A
gente tem de parar de
procurar super-heróis. Porque se o super-herói não
segura a onda,
todo mundo
o considera um fracassado.

ISTOÉ -- O conceito muda quando a expectativa não
se comprova?

Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói
nem superfracassado.
A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de
tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as
pessoas estão questionando
o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse
mudar suas vidas e
se decepcionaram. A crise será positiva se elas
entenderem que a
responsabilidade pela própria vida é delas.

ISTOÉ -- Muitas pessoas acham que é fácil para o
Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?

Shinyashiki -- Tenho minhas angústias e
inseguranças. Mas aceitá-las
faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas
que eu queria e
não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos
Beatles (risos).
Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral
e hoje tem 25 anos.
Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a
amo do jeito que ela é
ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho
que eu gostaria que
fosse.
Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que
fiz deram certo.
O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei
na edição de um livro
que não deu certo. Um amigão me perguntou: "Quem
decidiu publicar esse
livro?"
Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não
preciso mentir.

ISTOÉ - Como as pessoas podem se livrar dessa
tirania da aparência?

Shinyashiki -- O primeiro passo é pensar nas coisas
que fazem as pessoas
cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três
fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a
segunda é precisar se
sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os
Beatles foram recusados
por
gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro
das escolas de
música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a
tocar como o Steve
Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm
o mesmo problema:
ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O
que as escolas deveriam
fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias
potencialidades.

ISTOÉ -- Muitas pessoas têm buscado sonhos que não
são seus?

Shinyashiki -- A sociedade quer definir o que é
certo. São quatro Loucuras
da sociedade. A primeira é instituir que todos têm
de ter
sucesso, como se ele não tivesse significados
individuais. A segunda
loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A
terceira é: Você
tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse
consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as
coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único
para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não
para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de
espírito. Tem gente que diz
que não será feliz enquanto não casar, enquanto
outros se dizem
infelizes justamente por causa do casamento. Você
pode ser feliz tomando
sorvete, ficando em casa com a família ou com
amigos verdadeiros, levando
os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando
era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um
hospital de pacientes
terminais. Todos os dias morriam nove ou dez
pacientes. Eu sempre procurei
conversar com eles na hora da morte. A maior parte
pega o médico pela camisa e diz:
"Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a
vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor
enorme por não poder
fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita
de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não
ter aplicado o dinheiro
em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito
tempo ou perdido
várias oportunidades para aproveitar a vida.






Existem cinco estágios em uma carreira:

O primeiro estágio é aquele em que o funcionário precisa usar crachá, porque quase ninguém na empresa sabe o nome dele.

No segundo estágio, o funcionário começa a ficar conhecido dentro da empresa e seu sobrenome passa a ser o nome do departamento em que trabalha. Por exemplo, Heitor de Contas a Pagar.

No terceiro estágio, o funcionário passa a ser conhecido fora da empresa e o nome da empresa se transforma em sobrenome: Heitor do Banco Tal.

No quarto estágio, é acrescentado um título hierárquico ao nome dele: Heitor, Diretor do Banco Tal.

Finalmente, no quinto estágio, vem a distinção definitiva. Pessoas que mal conhecem o Heitor passam a se referir a ele como 'o meu amigo Heitor, Diretor do Banco Tal'.

Esse é o momento em que uma pessoa se torna, mesmo contra sua vontade, um 'amigo profissional' .

Existem algumas diferenças entre um amigo que é amigo e um amigo profissional.

Amigos que são amigos trocam sentimentos. Amigos profissionais trocam cartões de visita.

Uma amizade dura para sempre. Uma amizade profissional é uma relação de curto prazo e dura apenas enquanto um estiver sendo útil ao outro.

Amigos de verdade perguntam se podem ajudar. Amigos profissionais solicitam favores.

Amigos de verdade estão no coração. Amigos profissionais estão numa planilha.

É bom ter uma penca de amigos profissionais. É isso que, hoje, chamamos networking, um círculo de relacionamentos puramente profissional. Mas é bom não confundir uma coisa com a outra. Amigos profissionais são necessários. Amigos de verdade, indispensáveis.

Algum dia - e esse dia chega rápido - os únicos amigos com quem poderemos contar serão aqueles poucos que fizemos quando amizade era coisa de amadores.

Max Gehringer

"DESTRALHE-SE"
Texto: Carlos Solano-Arquiteto-Especialista em Feng-Shui




-"Bom dia, como tá a alegria"? Diz dona Francisca, minha faxineira , que acaba de chegar.
-"-Antes de limpar a casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e ela me apertou.

Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver; oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar".
Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada".
Já ouviu falar em toxinas da casa?

Pois são:
- objetos que você não usa, roupas que você não gosta ou não usa há um ano, coisas feias, coisas quebradas, lascadas ou rachadas
- velhas cartas, bilhetes, plantas mortas ou doentes, recibos/jornais/revistas antigos, remédios vencidos, meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...


Ufa, que peso!

"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca.
- "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa"!, ela diz, enquanto me ajuda a 'destralhar', ou liberar as tralhas da casa...
O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e ajuda as outras eventuais terapias.

Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...
ensina o feng shui, com a delicadeza própria das artes orientais.
Para o feng shui, é comum se sentir:
- cansado, deprimido, desanimado, em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado, fracassado, limitado, aumento de peso, apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
“Sob a cama, poluem o sono”.

Então... se dona Francisca falou e o feng shui concordou... nada de moleza!

-"Oito horas, para trabalhar;
Oito horas, para descansar;
Oito horas, para se cuidar."

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:
- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje ?
- O que vou sentir ao liberar isto?

...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para vender!
- Para jogar fora!

Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos, das luzes fortes, das cores berrantes, dos odores químicos, dos revestimentos sintéticos....

e também...

- libere mágoas, pare de fumar, elimine ou pelo menos diminua o uso da carne, termine projetos inacabados.

"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará..
Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá",
Arremata o Mestre Jesus, no evangelho de Tomé.

"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente", diz a sabedoria oriental.

O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente.

Dona Francisca me conta que:
"as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo".
a gente deveria de ser assim, ela diz.

-"Destralhar ajuda a adocicar."

Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar...
"As pessoas realmente ligadas não precisam de ligação física. Quando se encontram, ou reencontram, mesmo depois de muitos anos, a amizade é tão forte quanto sempre."

(Deng Ming-Dao )

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